sábado, 20 de novembro de 2010

DICAS BÁSICAS SOBRE O COLESTEROL

O colesterol é uma gordura de origem animal, que pode ser ingerida através da alimentação ou produzida pelo próprio organismo. O colesterol é um lipídeo importante para o organismo, pois é usado pelo corpo na produção de vários hormônios, vitamina D e ácidos biliares que são fundamentais na digestão de gorduras.

Se o colesterol é tão importante para o organismo por que pode ser prejudicial à saúde?

Nosso organismo é capaz de produzir 70% do colesterol necessário, os outros 30% são ingeridos através da dieta, isso quer dizer que devemos ingerir pouco através da alimentação devido o organismo já produzir uma boa quantidade.
Basicamente existem dois tipos de colesterol, o LDL que é chamado de ruim e o HDL que é chamado de bom colesterol. O LDL é uma gordura pouco densa e seu excesso pode causar a aterosclerose, que é o acúmulo de placas de gordura nas paredes do vaso impedindo a passagem do sangue, o que pode gerar uma série de doenças cardiovasculares. O HDL é chamado de bom colesterol por ser uma gordura muito densa. Sua alta densidade faz com que ele fique sempre no centro do vaso, o que facilita sua eliminação pela bile e fezes, além de fornecer proteção contra a aterosclerose.
Quais são as pessoas mais expostas à doença?
A idade é um fator importante, quanto maior a idade, maior os riscos de adquirir a doença. Nos homens os níveis começam a aumentar a partir dos 45 anos, e nas mulheres a partir dos 55. Mas pode ser também um problema hereditário, e nesse caso pode atingir qualquer idade.
Como posso saber se meu colesterol é alto?
O colesterol alto não apresenta sintomas e não tem relação com obesidade, então quando se descobre o problema já pode ser tarde. O melhor meio de detectar o problema é através de exame de sangue.
Como controlar o meu colesterol?
Através de uma alimentação balanceada e exercícios físicos. Visite seu médico regularmente, só ele pode te orientar sobre essas condutas.


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

FITOTERAPIA

     
Fitoterapia é um método de tratamento de enfermidades que emprega plantas, conhecidas como plantas medicinais. Plantas medicinais são todos os vegetais que contém em um ou vários de seus órgãos, substâncias que podem ser empregadas para fins terapêuticos (Oliveira & Akisue, 2009).
      Deve-se tomar cuidado para não confundir medicamento fitoterapico com o uso popular de plantas medicinais. A ANVISA Agencia Nacional da Vigilância Sanitária) define como medicamento fitoterápico todo medicamento obtido a partir de exclusivos derivados de plantas medicinais (tintura, extrato, óleo, cera, exsudato, suco e outros), e deixa claro também que não é registrado como medicamento fitoterápico, planta medicinal ou suas partes, após processos de coleta, estabilização e secagem, podendo ser íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada. A planta medicinal ou parte da planta é apenas matéria prima para o medicamento fitoterápico.
       O uso inadequado de plantas no tratamento de enfermidades é algo que preocupa pesquisadores da área, pois grande parte da população que usa esse tipo de terapia acredita que as plantas por serem naturais são livres de efeitos colaterais e 100% seguras. TUROLLA & NASCIMENTO (2006), afirmam que muitas plantas medicinais apresentam substâncias que podem desencadear reações adversas, seja por seus próprios componentes, seja pela presença de contaminantes ou adulterantes presentes nas preparações fitoterápicas. Pensando em evitar problemas devido à toxidade das plantas a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) lançou uma cartilha para orientar as pessoas quanto ao uso de plantas medicinais no tratamento de gripe, resfriados e outras patologias leves.
       Procure sempre um médico ou farmacêutico da sua confiança e certifique-se sobre a comprovação cientifica e a forma mais adequada de uso das plantas utilizadas no tratamento de enfermidades, evite a automedicação, evite problemas à sua saúde.


ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/imprensa. Acesso dia 27/10/2010.

ENTERNAUTA, Natural. Lista de confirmação de plantas medicinais. Disponível em: http://natural.enternauta.com.br/anivsa/lista-de-plantas-medicinais-anvisa/. Acesso dia 27/10/2010. 

OLIVEIRA, Fernando de; AKISUE, Gokithi. Fundamentos de farmacobotânica: Fitoterapia. 2ª edição, São Paulo: Atheneu, 2005.

TUROLLA & NASCIMENTO (2006), Revista Brasileira de Farmacognosia: Informações Toxicológicas de alguns fitoterápicos utilizados no Brasil. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo. Acesso dia 23/10/2010.